quinta-feira, 3 de abril de 2014

REPORTAGEM EXTRAÍDA DO SITE F5PARAÍBA

BOMBA : Juiz da 4° Vara de Sousa afasta os vereadores Junior de Nedimar e Dr. Eduardo envolvidos no caso do "servidor fantasma"

 
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 03/04/2014  
O juiz da 4° da vara do fórum de Sousa, Dr. Diego Guimarães afastou na manhã desta quinta-feira (03), o vereadores Junior de Nedimar (PSD) e o atual presidente da Câmara, Dr. Eduardo Medeiros (PTB), um tesoureiro e um ex-tesoureiro que estão envolvimento em um esquema de desvio de verbas públicas na Câmara Municipal de Sousa, no Sertão paraibano, conforme ação ajuizada pelo Ministério Público (MP-PB).

O juiz da 4° Vara acatou o pedido de liminar do promotor Leonardo Quintans. O MP-PB afirma que houve a prática de improbidade administrativa, falsidade ideológica e falsificação de documentos públicos, com a conivência do atual presidente da Câmara e seu antecessor.

"Relativamente ao atual presidente, o dolo é ainda mais cristalino e a conduta mais reprovável, notadamente porque, além do descrito acima, tentou frustrar a investigação do Ministério Público, buscando resolver o problema por meio de “acordo entre os envolvidos”, praticou crimes de falsidade ideológica e falsificação de documento público, além de se omitir quando os atos vieram à tona, deixando de instaurar procedimento administrativo para apurar as irregularidades", afirma a ação civil pública.

Os tesoureiros da Câmara Municipal de Sousa também foram cúmplices do enriquecimento ilícito do vereador e são igualmente responsáveis pelo prejuízo causado aos cofres públicos municipais, de acordo com a promotoria.

No depoimento de um dos tesoureiros consta que o vereador possuía procuração para receber os salários de todos os assessores lotados no seu gabinete.

Além disso, os parlamentares acusados ameaçavam os servidores e testemunhas para manter o esquema fraudulento. "Há provas suficientes de que os parlamentares tentaram manipular as provas mediante a intimidação de testemunha, a falsificação de documentos públicos e diversas outras condutas reprováveis e absolutamente suspeitas", aponta a promotoria.

Além do afastamento dos envolvidos para o trâmite da ação judicial, a suspensão de direitos políticos por até 10 anos, a indisponibilidade de bens móveis e imóveis, o pagamento de multa e a devolução dos prejuízo aos cofres públicos.

Os parlamentares estão afastados por 180 dias e poderão recorrer da decisão no Tribunal de Justiça da Paraíba.


F5Paraíba com SousaJá

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