quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Três Meses Sem Jorge Gadelha

Amanhã faz três meses que o engenheiro civil, Jorge Gadelha morreu. O sousense, que era filho do tradicional casal José e Miriam Gadelha, faleceu no dia 27 de Novembro de 2013, vítima de um infarto, na famosa "Casa Grande, onde residia.
Jorge Gadelha era conhecido por ser apaixonado pela política sousense. Como bem disse seu irmão, o ex-senador Marcondes Gadelha, Jorge era o "emblema da Casa Grande".

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Fragmentos Especiais

"Começo pedindo à cidade de Sousa e aos sousenses: Não perguntem porque brigávamos no passado; indaguem sim, quais as razões que nos levaram a fazer as pazes, não questionem o atirar de farpas em tempos pretéritos; busquem saber o que nos motivou  este instante de compreensão e harmonia. E eu lhes direi, sousenses, que arquivamos as divergências de outras épocas, sepultando lutas, ressentimentos, tricas aldeiãs, e emulações provincianas, para que um valor mais alto se alevante: O amor à Paraíba."


(Paulo Gadelha, discurso proferido em 1994, em um dos comícios de Antônio Mariz, em Sousa).

Dicas de Filmes

O filme O Palhaço, de Selton Melo,é um filme engraçado, capaz de emocionar e fazer rir.
Quem ainda não assistiu, assista. E aprenda que nessa vida cada um de nós nasce com um dom.

DICAS DE LEITURA

O livro Ágape, escrito pelo Padre Marcelo Rossi, e publicado pela Editora Globo, é um importante livro para os católicos.
A maior parte do livro é baseado nos ensinamentos deixados pelo apóstolo João, no Novo Testamento, onde retrata o significado do amor de Deus nos dias atuais e bons conselhos.
Leiam Ágape, e sintam o amor divino, do Senhor pelos seus filhos!

O Que Dizem os Sousenses...

"Vai haver racha." (Ademar Nonato, referindo-se a candidatura de Cássio Cunha Lima, ao governo do estado).

"Essa Energisa só age quando vê a justiça".(Willame Soares)

"Tudo que vem de Augusto me honra muito".(Fernando Perisê, ironizando, ao ser perguntado sobre o que achou a respeito das críticas de Augusto Vieira sobre ele).

Fatos Sousenses

O Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, esteve em Sousa.

A candidatura de Cássio Cunha Lima, ao governo do estado, repercute em Sousa.

Informações dão conta que grupo Gadelha se reuniu com Veneziano, em João Pessoa.

Sousa venceu o Sport-PB por 3x0

Ricardo Coutinho anuncia várias obras em Sousa.

André, Leonardo e Renato Gadelha, prestigiaram o filme que conta a história de Madre Aurélia, a religiosa que é o orgulho sousense.

Augusto Vieira faz críticas a Fernando Perisê.

Conto



Malvina


O ano era 1979.O Lugar  era o Sítio Pinhão, município de Sousa, cidade localizada no Alto Sertão da Paraíba.
Malvina vivia sozinha, lutando muito para criar seus quatro filhos pequenos. Desde que Ezequiel, seu marido, foi trabalhar em Serra Pelada, no estado do Pará, que ela vendia cocadas de portas em portas, para sobreviver. O dinheiro que Ezequiel mandava era muito pouco, mal dava para comprar o alimento. O trabalho nas minas era perigoso e mal remunerado. Ele só  continuava nesse serviço porque não havia outro. Sua esposa quase não dormia à noite pensando no risco que ele estava correndo, e todas ás vezes que chegava uma carta, ela hesitava em abrir, com medo que fosse uma notícia ruim. Tudo que Malvina mais queria na vida era que um dia aparecesse um trabalho melhor, para que o esposo largasse as minas.
Das quatro crianças, a mais velha, que tinha dez anos de idade, era a única que podia compreender um pouco a preocupação da mãe.
_Todos os dias mãezinha, rezo antes de dormir pedindo a Deus para proteger papai. Disse a menina, um dia para a mãe.
Malvina abraçou emocionada a filha, e disse que ela fazia muito bem em rezar pelo pai, que corria muitos perigos. Além de sofrer com a preocupação, aquela mulher sofria com a saudade que era  imensa . Fazia quase um ano que Ezequiel estava em Serra Pelada. Tinha sido convidado por um amigo para ir tentar a vida naquele lugar.
Todos os dias, Malvina tinha a sensação que nunca mais veria o marido. Quando contava isso a suas vizinhas, elas diziam que era coisa de sua imaginação e que era devido as suas excessivas preocupações, porém, a vendedora de cocada tinha um péssimo pressentimento,  que a fazia acreditar que não veria mais o rosto de Ezequiel. Era principalmente nos fins de tardes, que ela sofria com essa terrível sensação.
Todos os dias, Malvina saía com uma bacia de cocadas na cabeça, para vendê-las. Eram cocadas de coco, muito gostosas. Além de vender no Pinhão, ela também vendia no São Diogo, que era um povoado bem distante do seu sítio, e a pobre ia e voltava a pé. Era uma mulher batalhadora. Malvina tinha muitos fregueses nesses dois sítios. Se não fosse o dinheiro que a mesma apurava com as cocadas, teria passado muitas necessidades. Quando as crianças lhe avistavam corriam pedir moedas aos pais, para comprar uma cocada.
_Desse jeito Malvina, não tem moeda que chegue nos nossos bolsos. Dizia a mãe de uma das crianças que compravam a Malvina.
A culpa é da cocada, que é boa demais. Respondia a vendedora, rindo.
E assim, por onde ela passava, a criançada corria para cima, alegres e ansiosas para comerem uma cocada. Quando chegava em casa, Malvina estava com os bolsos cheios de moedas.
_Agradeço a Deus por saber fazer essas cocadas, se não fossem elas, não sei o que seria de nós. Dizia ela para os filhos.
Estes, sentiam  muita falta da mãe em casa. Malvina demorava voltar, e eles não gostavam de ficar sem a mãe. A mais velha era a que mais sofria sua ausênsia, pois tinha que dar banho nos irmãos, alimentá-los  e  ás vezes ainda cuidava da comida. Quando Malvina deixava o feijão no fogo, a menina subia no fogão  a lenha, para mexê-lo e colocar água, já que era pequena e não podia alcansá-lo. Um dia, ela chegou a sofrer uma queimadura, o que deixou Malvina muito culpada, mas não havia outro jeito, tinha que ir trabalhar. E assim, a infância daquelas crianças era marcada pela falta dos pais. À noite, Malvina preparava as cocadas e no outro dia depois do almoço, ela saía vender.
Uma vez, quando Malvina chegou em casa, encontrou uma carta do marido. Nela, ele contava de uma explosão que tinha acontecido outro dia nas minas, e que por pouco não lhe levou a vida. Também escreveu sobre a precária alimentação naquele local, e ainda descreveu as péssimas condições em que ele e seus companheiros viviam. Ezequiel concluiu dizendo que assim que juntasse um dinheiro significativo, iria abandonar Serra Pelada e voltar para casa.
Sua mulher leu aquela carta entre lágrimas e ficou ainda mais preocupada.
_Mas Malvina, você tem é que ficar alegre, ele tá com planos de voltar. Disse Bia,uma vizinha e amiga da vendedora de cocada, quando ela foi chorar em sua casa e contar da carta.
_E se acontecer outra explosão?
_Não vai acontecer, calma mulher!
_Sabe, minha amiga, algo me diz que eu e Ezequiel não nos veremos mais.
_Você tá é sofrendo dos nervos, Malvina.
_Eu não queria que ele fosse, mas Ezequiel só escutou o amigo, não quis me ouvir.
_Tenha calma, você vai ver que tudo ficará bem. Preocupe-se e pense em suas cocadas e deixe de pensar em besteiras.
_Se nós não tivéssemos parado de estudar, talvez nossa vida hoje, fosse outra. Disse Malvina.
_É, mas aqui no Sítio, sempre foi assim: Quando estávamos alfabetizadas, deixávamos a escola, achando que já era o suficiente.
_Meu coração vive tão apertado, tão triste e sempre esperando algo ruim. Estou com medo. Continuou Malvina.
_Quando seu marido chegar, isso vai passar. Tudo passa na vida. Disse sua amiga.
Os dias passavam e a vendedora de cocada, estava cada vez mais triste e abatida com medo que acontecesse alguma coisa ruim com Ezequiel. Havia perdido quatro quilos em pouco tempo, só de imaginar o pior. Por mais que Bia lhe aconselhasse, ela não conseguia parar de pensar no marido. Seu pensamento estava sempre no Pará.
_Acho que minha amiga está enlouquecendo, meu Deus, como o ser humano é fácil de enlouquecer. Dizia Bia para seu marido.
Se não fosse o trabalho, Malvina já teria enlouquecido mesmo, seus pensamentos  ruins eram constantes. Ela não queria pensar, porém, eles simplesmente invadiam sua mente, principalmente, quando a mesma ia dormir e ao entardecer, quando voltava para casa. Ela tinha certeza que não veria mais Ezequiel.
_Hoje vou dormir bem tarde minha filha, vou fazer dois ou três tachões de cocadas.
_Por que a senhora vai fazer tantas assim, mãe?
_É que graças a Deus, tô vendendo muito e tão até me encomendando. Uma mulher me encomendou umas trinta, e amanhã tô indo entregar.
_Que bom, mamãe.
Malvina trabalhou a noite inteira e no dia seguinte, quando as crianças ainda estavam dormindo, ela saiu.Até o meio-dia vendeu duas bacias,e almoçou na casa de uma freguesa, depois foi deixar a encomenda de uma senhora que morava muito distante daquele povoado, num lugar quase deserto, onde existia apenas uma casa, que era a da citada senhora. Apesar de ser cansativo, a vendedora caminhava contente, pois iria apurar um bom dinheiro. No caminho, ela lembrou subitamente do dia em que casou com Ezequiel, e sentiu uma enorme angústia no coração. Mas continuou andando, estava já avistando a casa da mulher.
Ao chegar lá, ela foi mordida por um cachorro que estava com raiva. Dois dias depois, Malvina morreu.

Maria do Socorro Abrantes Sarmento 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

FATOS SOUSENSES

Lindolfo Pires prestou entrevista esta semana, na Rádio Sousense FM.

A mãe de Lindolfo Pires criticou André Gadelha.

André Gadelha ao lado do Ministro das cidades, entregou casas na cidade de Sousa.

A campanha 2014 e a candidatura de Cássio, são os assuntos mais comentados na "cidade sorriso".

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Fragmentos Especiais

"Como Bacharel em Direito, a primeira grande vitória de Antônio Mariz foi a aprovação em primeiro lugar, no concurso para promotor público, no Rio Grande do Norte. A distinção máxima dava-lhe o direito de escolher a comarca e ele então opta pela de Martins. É que já alimentava ideais políticos e aquela cidade potiguar ficava mais próxima à Paraíba. Veja-se que o mesmo aconteceu quando foi aprovado no concurso para promotor público, realizado na Paraíba, no qual também foi classificado em primeiro lugar: Escolheu a comarca de Antenor Navarro, em 1962, pela proximidade com Sousa, reduto político de seus familiares."

(Fátima Araújo, Antônio Mariz: A Trajetória de Um Idealista).

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Dicas de Leitura

O livro Antônio Mariz, A Trajetória de Um Idealista, da escritora Fátima Araújo, é um importante livro para quem quer conhecer a história do grande Antônio Mariz, que foi prefeito de Sousa, e eleito em 1994, governador da Paraíba.
Mariz, é um exemplo de político e uma das maiores referências políticas de Sousa e da Paraíba.
Leiam esta obra, escrita em 1996, e que até hoje atrai leitores que se interessam pelas histórias de ilustres políticos!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O Que Dizem os Sousenses...

"Estão brincando de administrar este município".(Ademar Nonato).

"Esse cheirinho de chuva é impagável".(Lafayette Gadelha, via Twitter, referindo-se a uma chuva, esta noite, em Sousa).

"Muitos já tiveram as suas chances, tenho direito de disputar".(Carlinhos de Deodato, referindo-se a sua candidatura, em 2016).

"O Sertão precisa de mais representatividade".(Leonardo Gadelha).

Fatos Sousenses

PMN confirma rompimento com André Gadelha.

Ex-prefeito de Sousa, Fábio Tyrone, tem contratos aprovados pelo TCE.

Leonardo Gadelha presta entrevista à Rádio Sousense FM.

Carlinhos Deodato declara que irá se candidatar a prefeito de Sousa, em 2016.

Chove em Sousa.

Madre Aurélia é entrevistada por Paloma Santos, na TV Diário do Sertão.

Levi Dantas é entrevistado por Jackson Queiroga.

Leonardo Gadelha diz que seu partido vem com uma ideia nova para o pleito eleitoral, 2014.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Fragmentos Especiais

"Valeu, Marcondes.A Paraíba viveu uma noite de projeção nacional, por serdes vós quem sois. Caindo, subiu mais. Perguntado sobre integralismo, a resposta foi pronta."

(Pereira Nóbrega, Marcondes e o Milhão, Jornal Correio da Paraíba, 03-01-2002).

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

CONTO


Ana
_Já pracurei o prefeitu Dotô Agusto e ele já deu muitu reméidu, mais num tem jeitu, essa minina num se cura da gaiganta. Dizia Ana para sua amiga, Judite.
_ E pruque ocê num faiz o reméidu qui a rezadera ensinô?
_E se prejuidicá a minina e ela morrê? Esse reméidu pode sê pirigoso.
_Mais se sua fia continuiá dueinti assim, ocê devi recorrê a esse reméidu.A rezadera num ia indicá um reméidu qui fizessi má. Disse a amiga.
Ana levou a mão à cabeça e ficou sem saber o que fazer. Era uma situação muito difícil.
Isso se passava no Sítio São Diogo, em 1952. A filha de Ana, Catarina, de apenas oito anos de idade, encontrava-se doente da garganta há muito tempo, e por aqueles dias, estava ainda pior. Não conseguia engolir direito, não falava, sentia intensas dores e tinha febre alta. As crises anteriores duravam três ou quatro dias, mas aquela já fazia oito dias. Nenhum medicamento funcionava, o que deixava sua mãe muito angustiada.
_O qui vamo fazê, Pedu? Perguntou ela ao marido.
_Temu qui tê caima.
_Cuma tê caima? Nossa fia tá muitu má.
_Continui dano esses reméidu, num temo oitra saluçao. Disse o pai da criança.
Depois de pensar um pouco, Ana disse:
_E se nois fizé o reméidu qui a rezadera mandô?
_Será qui temu corage, e se fô pió, e se nossa fia...
_Não! Tem razão, num pudemu arriscá a vida da minina.
Pedro e Ana abraçaram-se chorando, não sabiam mais como agir diante do problema de saúde da única filha.
Enquanto isso, Catarina chorava dentro da rede e nem conseguia chamar pela mãe, as lágrimas apenas desciam no seu rostinho.
No dia seguinte, ela amanheceu do mesmo jeito, seu quadro não tinha melhora.
Judite foi vê-la e levou romã, para ela gargarejar. Ao  ver a pobre criança na mesma, a amiga de Ana voltou a insistir no tal remédio da rezadeira.
_Ainda achu pirigosu. Disse a mãe de Catarina.
_Pirigosu é ocê dexá qui essa criança continui nesse istadu.
_tô sem sabê o qui fazê. Já pensei im fazê, mais sintu medu. Disse Ana chorando.
Judite confortou a amiga, dizendo que não tocaria mais naquele assunto.
_É qui receiu fazê o reméidu e ele causá a morte de Catarina, afiná, num é um reméidu cumum. Afirmou a mãe tristemente.
_Eu intendu seu medu, esse reméidu é isquisitu mermu.
Judite foi embora e Ana ficou rezando ao pé da rede da filhinha.Ela sofria muito vendo o estado da criança,que já não se alimentava, e estava muito abatida. Ela preferia mil vezes estar no lugar da filha. A pobre mulher já havia feito promessas com todos os santos, era uma pessoa bastante católica.
Seu marido também estava sentindo muito com a doença da pequena, era no seu trabalho na roça que ele encontrava refúgio. Quando chegava a hora de voltar para casa, assim que o sol desaparecia,ele sempre dava um jeito de ficar um pouco mais, para não ter que chegar em casa e ver Catarina sofrendo tanto. Sua esposa nem imaginava que o mesmo chorava escondido, é que Pedro disfarçava muito bem sua dor.
_Hoji juditi vei visitá nossa fia, e mais uma veiz tocô no qui a rezadera aconseiô nois a fazê. E eu cuntei do nossu receiu. Disse Ana ao marido.
_Sabi muié, eu tô cumeçanu a achá qui taiveiz Juditi teinha razão.
Ambos fivaram pensativos observando a filha dormir. O sono dela era muito curto, a maior parte da noite Catarina passava acordada, chorando.
Depois de meia-hora de silêncio, Ana disse para o marido:
_Só esperu até ameã, se nesse dia qui vai chegá, ela num tivé nem uma miora, vô fazê o reméidu. Já tive muitu medu, mais agora achu qui sô obrigada a fazê.
_Concoirdu cum ocê, é mió do qui ficá isperanu pela morti. Disse Pedro.
No dia seguinte, o quadro de Catarina só piorou, e Ana mandou chamar Judite até sua casa.
_Vim o mais dipressa, o qui aconticeu?
_Vô fazê o reméidu indicadu pela rezadera, e queru ocê aqui mais eu pra ajudá nu qui pricisá. Disse a mãe da doente com os olhos cheios de água.
_Craro amiga, vô tá aqui cum ocê, e pode tê certeza, vamu fazê o mió pra sua piquena. Esse reméidu vai curá ela, eu acriditu muitu nele.
Pedro foi para a roça, não teve nervos para ficar em casa. Enquanto isso, Judite capturou uma lagartixa, não foi muito difícil, pois em casa de sítio existem várias.Em seguida, colocou-a numa panela de água quente e deixou ferver. Quando abriu a panela, a lagartixa estava esticada e morta. Então, ela encheu um copo daquela água e deu para Catarina beber e gargarejar.
_Prontu amiga, agora é só isperá o resurtadu, qui será a cura dessa minina.
_Deus ajudi qui sim. Disse Ana.
No outro dia, Catarina amanheceu melhor, pedindo comida. E nunca mais adoenceu da garganta, ficou curada.

Maria do Socorro Abrantes Sarmento   

Mais uma publicação na Web


Comprovante de Publicação de Artigo no Webartigos.com

editor@webartigos.com
Para Eu
Hoje em 1:56 PM
webartigos.com
Olá Maria do Socorro Abrantes Sarmento,

Informamos que seu artigo, "Ana", foi analisado e publicado no portal Webartigos.com em 16 de fevereiro de 2014, no endereço:http://www.webartigos.com/artigos/ana/118692/

Para artigos com mais de um autor, caso precise de comprovantes extras ou algo personalizado com mais dados seus, responda este e-mail (editor@webartigos.com) ou entre em contato conosco pelo formulário em nosso site.

Atenciosamente,
Carlos Duarte
http://www.webartigos.com

domingo, 16 de fevereiro de 2014

FATOS SOUSENSES

Sousa registra boas chuvas nos últimos dias.

População sousense reclama de falta de medicamentos na Farmácia Básica.

O Prefeito André Gadelha rebateu esta semana, as críticas feitas pelo Secretário de Saúde do Estado.

Bandidos assaltaram a Panificadora sousense, Maná, esta semana, e mantiveram a família do proprietário de refém.

A violência cresce nos últimos tempos, em Sousa.


Publicação na Web.


Comprovante de Publicação de Artigo no Webartigos.com

editor@webartigos.com
Para Eu
Fev 15 em 5:03 PM
webartigos.com
Olá Maria do Socorro Abrantes Sarmento,

Informamos que seu artigo, "Patrimônio Abandonado", foi analisado e publicado no portal Webartigos.com em 15 de fevereiro de 2014, no endereço:http://www.webartigos.com/artigos/patrimonio-abandonado/118670/

Para artigos com mais de um autor, caso precise de comprovantes extras ou algo personalizado com mais dados seus, responda este e-mail (editor@webartigos.com) ou entre em contato conosco pelo formulário em nosso site.

Atenciosamente,
Carlos Duarte
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sábado, 15 de fevereiro de 2014

POESIA

Um pássaro voando,
Cantando!
Cantando!
Sobre uma grande árvore verde.
Ó homens, deixem essa paz continuar no ar!


Esta foi a primeira poesia que escrevi. Ela foi publicada pela primeira vez, em Março de 2002, no Jornal do MEC.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Contato Jornalístico


Antonio de Padua Fernandes
Para Eu
20 Set 2013
Prezada Socorro!
Boa Noite!
 
Gostei muito do seu artigo sobre a Igreja de Sousa e sinto muito em não poder publicá-lo no momento, pois o jornal está voltado atualmente só para as notícias da cidade de Uiraúna. Pretendemos a curto prazo estender a edição do jornal a várias cidades da região, tornando assim um jornal a nível regional, inclusive com um maior número de páginas que dê condições para intelectuais como você ter a sua própria pagina dentro do jornal inteiramente patrocinada por você ou por empresas locais.
 
Aproveitamos para parabenizá-la pelo artigo e nosso muito obrigado!
 
Atenciosamente,
 
ANTONIO DE PÁDUA FERNANDES
REDATOR
 

Dicas de Leitura

O livro O Quinze, de Raquel de Queirós, é uma obra que nunca fica velha. Neste maravilhoso livro, a autora cearense narra a trajetória de Chico Bento e sua família, na luta pela sobrevivência em uma das maiores secas da história do Nordeste brasileiro.
Leiam O Quinze e se emocionem com uma história que também é nossa!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Fragmentos Especiais

"Dividir um espaço com a França, um país que tantas vezes abriu o seu espaço ao nosso espírito-para voar com Santos Dumont, para pintar com Portinari, para sonhar com Vinícius de Moraes, ou para simplesmente se refugiar como os nossos perseguidos de todos os tempos."


(Marcondes Gadelha, discurso proferido por ocasião da visita do presidente da França, François Mittrrand, ao Congresso Nacional, em 15 de Outubro de 1985).

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O Que Dizem os Sousenses...

"Estou pronta para trabalhar no governo, o governo de todos".(Flaviana Palmeira, secretária de Ação Social da cidade de Sousa).

"Eu não espero grandeza de Ademar".(Fernando Perisse, referindo-se ao radialista Ademar Nonato).

"Ao invés de nós termos uma UPA funcionando, temos um processo".(Renato Gadelha, lamentando a questão da UPA de Sousa).

"Eu fiquei em Sousa por causa da Família Teresiana".(Madre Aurélia).

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Saudade

Boas ou más, as recordações fazem parte das nossas vidas. Há quem diga que recordar é viver, há quem afirme que recordar é sofrer duas vezes, entretanto, não há vida sem lembrar e sentir saudades.
Às vezes, é bom ser um pouco saudosista. Tenho muita saudade da época em que eu tinha treze anos, tinha uma boneca chamada Leila, um cachorro chamado Pink e assistia uma novelinha denominada Luz Clarita. Talvez minhas únicas preocupações fossem fazer uma roupinha bem linda para a boneca, ou alimentar o cãozinho Pink, e não perder nenhum capítulo da citada novela.
No inverno, no verão, no outono e na primavera, eu era feliz e estava sempre brincando. No alpendre da casa de minha avó, a balança da família, usada para pesar o algodão, era o parque de diversão da boneca  e o velho angico, o cenário do programa de TV, apresentado por Leila. Quem não tem uma reminiscência igual a essa, dos tempos de criança para lembrar com nostalgia? Todos nós temos vontade de voltar ao tempo, e reviver essas lembranças, no entanto, sabemos que é impossível. A vida anda para frente e o que passou fica eternizado nos anos que ficaram para trás. Anos vividos, anos passados, anos felizes.
E dessa forma, só nos resta recordar. De acordo com poeta Vinícius de Moraes, fomos feitos para lembrar e ser lembrados. E ele tinha razão. É bom ter do que rememorar. É algo que faz parte da trajetória humana. Como diz o rei da música popular brasileira, Roberto Carlos: "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi".
Ser feliz é aproveitar os momentos mais simples e guardá-los na mente e no coração, para um dia, ter do que lembrar e ver que valeu a pena ter vivido e lutado. Portanto, devemos nos permitir recordar nossos tempos pueris, que não serão mais repetidos, todavia, servirão de estímulos para quando estivermos cansados ou deprimidos, lembrarmos que um dia fomos felizes e acreditar que ainda poderemos ser.