sábado, 11 de janeiro de 2014

Fragmento da História

Todos sabem que a política faz parte do cotidiano dos sousenses. Na época de eleições, principalmente as disputadas para cargos municipais, a agitação é geral na "cidade sorriso". No ano de 1976, a campanha para eleição de prefeito, foi tão intensa, que originou um conflitos de símbolos: O Quebra e a Cunha.
Naquele ano, os candidatos a prefeito, apoiados pelo líder político Zé Gadelha, eram Laércio Pires, pela sublegenda MDB-1 e o  brilhante e inesquecível advogado Doca Gadelha, pela sublegenda  MDB-2.
A Arena, comandada pelo então Deputado Federal, Antônio Mariz, apoiou os candidatos a prefeito pela sublegenda Arena-1 Clarence Pires, já pela sublegenda Arena-2, liderado pelo famoso industrial Luís de Oliveira, o candidato foi Ananias Gadelha.
Diante desse contexto político, Sousa foi dividida em MDB e Arena, o primeiro com o grito de "Quebra", e o segundo com o grito de "Acunha".
O "Quebra" era referente ao grupo político que estava no poder desde 1963. E o "Acunha" era a resposta ao "Quebra", queria dizer que o MDB estava acuado.
Nos comícios do MDB, inúmeras panelas eram quebradas, o que favoreceu o comércio de panelas de barro em Sousa. O "Quebra" e "Acunha" ganhou uma grande repercussão, sendo noticiado na Revista Veja.
O partido vencedor daquele pleito, foi o da Arena, portanto, o "Acunha". E para sempre na história sousense, ficou o eco dos gritos, "Quebra" e "Acunha".

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