Salomão Gadelha: A falta que Sousa sente.
No
dia 25 de Novembro deste ano, fará três anos que Sousa perdeu Salomão
Gadelha, um homem que projetava para a "cidade sorriso", o progresso e o
desenvolvimento, um prefeito que "driblou" os que tentavam lhe
derrubar, e revolucionou, porque não teve medo de ousar e lutar por sua
terra e sua gente.
Salomão Gadelha
governou a cidade de Sousa de 2002 a 2008, e durante esse período, esta
cidade passou por uma importante transformação, que trouxe benefícios
aos sousenses visíveis até hoje. Ele criou o DAESA( Departamento
Autônomo de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental do Município), e isentou
de tarifas as famílias de baixa renda, possibilitando assim, uma
melhoria de vida para os mais sofridos e necessitados. Esse feito foi
suficiente para dá um exemplo de dinamismo à Paraíba, e tornar o filho
caçula de Zé Gadelha o maior prefeito da "terra de Bento Freire".
Salomão
Gadelha também trouxe para Sousa o SAMU, o CAPS, o Centro Cultural,
entre outras benfeitorias que lhe fazem permanecer vivo para os
sousenses.
Com a criação do CAPS, pessoas com problemas mentais puderam encontrar
um tratamento, e deixaram de ficar à margem da sociedade; A população em
geral, passou a contar com o auxílio do SAMU, existente outrora, apenas
nas grandes cidades, e jovens puderam ter acesso à cultura, sem sair de
Sousa, através do Centro Cultural.
"Quando
olharem para o SAMU, vão se lembrar de mim", essa frase do ex-prefeito,
ficou na cidade de Sousa, como um eco, remoto, porém vivo. Como não
lembrar de Salomão e Aline Gadelha, ao passar em frente ao prédio do
SAMU?
Um
homem que não
tinha medo de dizer que o petróleo iria jorrar nas terras do Rio do
Peixe, pois acreditava em seus sonhos e em suas lutas, sempre pautados
no crescimento sousense. Assim foi Salomão, quando fundou um shopping e
quando se reunia com autoridades para discutir a questão do ouro preto
em sua terra natal.Quase três anos depois de sua morte, ele ainda é lembrado todos os dias em Sousa, até mesmo por aqueles que discordavam de sua ideologia, o que significa que Salomão Gadelha não morreu para a história política desta cidade.
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