Sonho Meu
Você sentirá o chão tremer,
o coração disparar, a vida
acontecer, em um instante.
Você verá tudo parar e seu sonho viver.
Você verá o escrito se cumprir,
a canção mais esperada tocar,
as árvores florarem derrepente,
os açudes transbordarem.
Você ouvirá os aplausos
em forma dos cânticos dos pássaros,
as borboletas voarem em sua direção,
você verá a terra girar.
Você verá a esperança em
lindas folhas verdes e
verá flores de diversas cores.
você verá o chão tremer debaixo dos seus pés.
domingo, 28 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Fragmentos especiais.
"Ficava quieto horas a fio. Uns diziam que estava pensando nas montanhas de sua Itália, onde a uva plantada nas encostas espalha pelos vales um cheiro de vinho e de festa. Outros achavam que estava apenas fumando seu cachimbo e nada mais. Porém, concordavam num ponto: Estava caduco e esclerosado. Caduco eu sabia o que era. Esclerosado papai me explicou. Era uma doença que dá nas pessoas mais velhas, em que o sangue está cansado e não consegue irrigar o cérebro direito. A pessoa torna-se esquecida e cheia de manias."
(Sérgio Caparelli, Vovô fugiu de casa).
(Sérgio Caparelli, Vovô fugiu de casa).
terça-feira, 23 de julho de 2013
Sousa:O turismo merece ser expandido.
Sousa:O turismo merece ser expandido.
A cidade de Sousa é rica em belas estátuas.
Sousa é uma cidade linda e de muita fé, por isso, o turismo deveria ser expandido com mais intensidade, na "cidade sorriso".
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Fragmentos Especiais
"No dia seguinte, prestes a sair o enterro, as senhoras deram à donzela morta as despedidas derradeiras. D. Úrsula foi a primeira que lhe prestou esse dever; seguiu-se Eugênia e seguiram as outras. Estácio viu-as subir uma a uma, o estrado em que repousava a essa. Depois, quando ia fechar-se o féretro, caminhou lentamente para ele; trepou ao estrado, e pela última vez contemplou aquele rosto, _sede há pouco de tanta vida, _ e a coroa de saudades que lhe cingia a cabeça, em vez de outra, que ele tinha direito de pousar nela. Enfim, inclinou-se também, e a fronte do cadáver recebeu o primeiro beijo de amor.
Fecharam o féretro; ao moço pareceu que o encerravam a ele próprio."
(Machado de Assis, Helena,Pág: 162)
"No dia seguinte, prestes a sair o enterro, as senhoras deram à donzela morta as despedidas derradeiras. D. Úrsula foi a primeira que lhe prestou esse dever; seguiu-se Eugênia e seguiram as outras. Estácio viu-as subir uma a uma, o estrado em que repousava a essa. Depois, quando ia fechar-se o féretro, caminhou lentamente para ele; trepou ao estrado, e pela última vez contemplou aquele rosto, _sede há pouco de tanta vida, _ e a coroa de saudades que lhe cingia a cabeça, em vez de outra, que ele tinha direito de pousar nela. Enfim, inclinou-se também, e a fronte do cadáver recebeu o primeiro beijo de amor.
Fecharam o féretro; ao moço pareceu que o encerravam a ele próprio."
(Machado de Assis, Helena,Pág: 162)
domingo, 14 de julho de 2013
Artigo:Rapadura:De doce a bagulho.
Rapadura: De doce a bagulho
Quando
eu era criança, rapadura tinha valor, e era vista como um maravilhoso
tipo de doce. Lembro-me que minha avó enrolava pedaços de rapadura em um
guardanapo, amassava-os com a trave, que usava para fechar a porta de
sua cozinha, e em seguida, todos
comíamos, celebrando assim, a alegria daquele momento. Lembro-me
também, que a rapadura não podia faltar na feira de um agricultor.
Atualmente,
com a ascensão social ocorrida em decorrência do governo petista (há
dez anos no poder),esse produto alimentício foi extinto do armário do
homem rural, que era quem mais o consumia. Tudo ficou mais acessível, e
doces de diversos tipos são vendidos nas bodegas, que antes, eram
conhecidas por venderem rapaduras.O declínio desta mercadoria comestível, talvez esteja associado ao novo estilo de vida dos nordestinos, ocorrido especialmente na Zona Rural. Ninguém gosta mais desse produto e ele é quase desconhecido pela nova geração. Algumas pessoas têm preconceito e discriminam a rapadura, que outrora foi extremamente apreciada pelos nossos pais e avós.
A rapadura faz parte da nossa cultura e sempre esteve presente no contexto sertanejo, é saborosa e nutritiva, já que nos faz aumentar o sangue, prevenindo-nos assim, de anemia. É lamentável que hoje, ela esteja sendo vista pela maioria das pessoas, como um bagulho, ou como algo fora de moda.
O consumidor contemporâneo não conhece, ou não reconhece este produto, porque com os avanços ocorridos, em nossa sociedade, o açúcar mascavo, em forma de pequenos tijolos, como é definida essa mercadoria, pelo dicionário Aurélio, ficou para trás, num tempo ultrapassado e distante. As pessoas mudaram, evoluíram, e não houve mais espaço para esse gênero alimentício.
A rapadura ainda é comercializada, embora esquecida até mesmo por aqueles que um dia a estimaram.
Maria do Socorro Abrantes Sarmento.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Sousa no 10 de Julho.
SOUSA NO 10 DE JULHO.
Sousa da paleontologia,
na magia do Rio do Peixe.
Sousa jurássica,fantástica,
histórica, bela e heroica.
Sousa de uma linda história,
na glória de um povo guerreiro.
Sousa de grandes fazendas, de
solos férteis e águas livres.
Sousa de sacerdotes trabalhadores,
Sousa de Bento Freire, de Padre João
e também de Madre Aurélia.
Sousa do sertão, do sorriso e da esperança.
Sousa de Nossa Senhora dos Remédios,
de belas igrejas e do Milagre Eucarístico.
Sousa da liberdade lembrada em
10 de julho de todos os anos.
domingo, 7 de julho de 2013
Fragmentos especiais.
Outro dia, estava eu a apreciar uns livros didáticos dos anos 90, e eis que me deparo com as seguintes estrofes:
"No livro que você lê
se aprender bem direitinho,
cada página é um caminho
que se abre pra você.
se for bem cuidado
o livro que a escola deu
de certo vai ser usado
por outro colega seu."
Ronaldo Cunha Lima
(Governador).
"No livro que você lê
se aprender bem direitinho,
cada página é um caminho
que se abre pra você.
se for bem cuidado
o livro que a escola deu
de certo vai ser usado
por outro colega seu."
Ronaldo Cunha Lima
(Governador).
sábado, 6 de julho de 2013
Artigo:Turismo Desperdiçado
Turismo desperdiçado
É
na cidade de Sousa, no Sertão da Paraíba, onde está localizado o
Monumento Natural, Vale dos Dinossauros, um sítio paleontológico, que
abriga a maior concentração de pegadas de dinossauros a céu aberto do
planeta. Apesar de sua importância cultural e científica, esse sítio não
está sendo devidamente valorizado pelo poder público, chegando a ficar
fechado nos feriados,
ocasiões em que deveria receber turistas e visitantes de todo o mundo.
O
Vale dos Dinossauros compreende uma área de 700km, e contém mais de 50
tipos de pegadas, que estão espalhadas na bacia do Rio do Peixe. Esses
rastros milenares fazem da
cidade de Sousa, a terra dos dinossauros e o lugar preferido no Sertão
dos pesquisadores e ecologistas.Mas infelizmente, o poder público não
investe e não valoriza o principal ponto turístico da "cidade sorriso".
De acordo com o pesquisador e biólogo, Hebert Campos, que pesquisa a
bacia do Rio do Peixe há muito tempo, "a Paraíba não explora como
deveria o seu potencial geológico".Recentemente, o Vale dos Dinossauros passou por uma necessária reforma, depois de muitos apelos dos sousenses e da imprensa local. A unidade de conservação que guarda os rastros deixados ali, há milhões de anos, foi revitalizada, tornando esse sítio paleontológico ainda mais belo e encantador. Mas o turismo continua inexplorado pelas autoridades competentes, o que é extremamente lamentável.
Segundo denúncias de alguns populares, o Vale dos Dinossauros fica fechado nos feriados, o que provocou descontentamento em alguns visitantes que foram fazer uma visita e voltaram sem contemplar o citado complexo turístico. Isso é um desperdício com o nosso turismo, que tem tudo para crescer e fazer desenvolver a economia sousense. Como pode, um dos maiores sítios paleontológicos do mundo ficar inacessível nos feriados?
Este ano, um fato muito triste aconteceu no Vale dos dinossauros, foi o que o ilustre Renato Gadelha chamou de injustiça na terra dos dinossauros. Trata-se da demissão de Robson Marques, que há trinta e oito anos, cuidava do Vale e recebia com maestria os turistas. Com certeza, isso prejudicou muito esse parque paleontológico. Os visitantes vão em busca dos rastros milenares, mas também iam motivados pela curiosidade de conhecer o "Velho do Rio".
As autoridades cometeram um erro grave, ao expulsarem aquele que representa um pouco da paleontologia em Sousa, já que foi seu avô, o primeiro a descobrir as pegadas dos repetis no Rio do Peixe. Além disso, se agora o Vale fica fechado nos feriados, é porque Robson não está mais lá, pois para ele todos os dias era dia de abrir o maior patrimônio paleontológico do Brasil.
Sabemos que é dever do município, do estado e da União, zelar pelo Vale dos dinossauros, então, que isso aconteça e que nunca mais nenhuma pessoa encontre o Vale fechado , mas sim, aberto, para que todos possam apreciar sua beleza e sua riqueza científica.
Maria do Socorro Abrantes Sarmento
terça-feira, 2 de julho de 2013
O que dizem os sousenses...
O que dizem os sousenses...
"Ministério Público não demite ninguém, quem demite é o prefeito".(Ademar Nonato,referindo-se a determinação do Ministério Público, de demitir prestadores de serviço da prefeitura de Sousa).
."Que tal transformar as passarelas do canal do Estreito em pontes"?(Levi Dantas).
"Sousa tem a melhor medicina do Sertão"(Renato Gadelha).
"Nós estamos trazendo dinheiro novo para a economia"(André Gadelha).
"Ministério Público não demite ninguém, quem demite é o prefeito".(Ademar Nonato,referindo-se a determinação do Ministério Público, de demitir prestadores de serviço da prefeitura de Sousa).
."Que tal transformar as passarelas do canal do Estreito em pontes"?(Levi Dantas).
"Sousa tem a melhor medicina do Sertão"(Renato Gadelha).
"Nós estamos trazendo dinheiro novo para a economia"(André Gadelha).
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Contos publicados neste blog.
Esses contos são do Livro Mulheres sem Sonhos,de minha autoria.
Escrevi
esse livro inspirado na vida de minha bisavó, Maria de Zeca. O livro é
um retrato fiel da vida das mulheres do Sítio São Diogo, no século xx.
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